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O Pellet vs. Todos

É mais barato do que a lenha? É mais prático do que o gás? Polui menos do que o diesel?

Vamos tirar a limpo todos esses questionamentos!

Tempo de leitura: cerca de 20 min

Por que o Pellet é melhor que todos os outros métodos de aquecimento?

No universo do aquecimento de água e *outros líquidos, a busca por métodos eficientes, econômicos e práticos tem se tornado uma prioridade para muitas pessoas e empresas.

Nesse contexto, o pellet de madeira combina todos esses pontos de maneira excepcional.

Prepare-se para entender porque o pellet é inegavelmente melhor em relação a todos os outros métodos mais comuns de aquecimento de água e outros líquidos.

*Outros líquidos | As indústrias, para seus processos produtivos, costumam aquecer outros líquidos além de água, como por exemplo ácidos, óleos, solventes, etc.

Aquecimento a Pellets vs. Gás natural/GLP

Para Empresas

Para o Lar

Como o Gás Natural e o Gás GLP são muito parecidos em questão de custos e manuseio no dia-a-dia, vamos nos aprofundar apenas no Gás GLP, já que é o mais comum e “econômico” dentre esses dois.

1. Economia

No uso para aquecimento de água ou outros líquidos, o pellet é em média 54% mais econômico que o gás GLP.

Para ficar mais claro, vamos supor que você precise de um aquecedor com potência de 65kw (equivalente a aquecer 400.000 litros), trabalhando 10 horas p/dia em um período de 30 dias.

Isso é o que você gastará utilizando o gás

Isso é o que você gastará utilizando o Pellet

*valores podem variar conforme data e local.

R$

11.659,51

/mês

*valores podem variar conforme data e local.

R$

5.400,00

/mês

Aquecedor | O aquecedor movido a pellet que foi usado como base de cálculo, é o modelo BP-10 da Kalorie.

O gás GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) tem um custo elevado devido a sua produção envolver processos complexos e custosos, que vão desde a extração do petróleo até o fracionamento e purificação do GLP. Além disso, o transporte desse gás requer logística especializada e segura por navios, caminhões e encanamentos, o que também contribui para o alto preço.

Em contrapartida, o pellet tem um custo muito baixo devido ao seu processo de produção, pois além de ser muito mais simples se comparado ao do gás GLP, utiliza principalmente restos da indústria madeireira, como serragem e cavacos de madeira. Esses resíduos, que de outra forma seriam descartados, são compactados e transformados em pellets por meio de prensagem e secagem, resultando em um produto muito eficiente e super econômico para uso como combustível em sistemas de aquecimento.

2. Estabilidade de preços

Você se lembra quanto custava o botijão de gás 20 anos atras? E quanto custa hoje?

O motivo desse aumento é porque, além da inflação, o GLP é um subproduto do processo de refino do petróleo bruto.

Isso significa que seu preço está intrinsecamente ligado ao preço do barril do petróleo no mercado internacional, que frequentemente tem aumentos significativos de preços causados por questões geopolíticas (oferta e demanda global, crises regionais ou outros fatores), impactando diretamente o custo de produção do GLP.

Já os pellets têm uma vantagem significativa em termos de estabilidade de preços. Isso se deve graças ao seu processo de produção ser muito mais simples em comparação com a complexa cadeia de produção do GLP, dependendo muito menos, dessa forma, do mercado internacional.

Como resultado, em via de regra seus preços são reajustados apenas com base na inflação nacional, o que contribui para uma estabilidade muito maior ao longo do tempo.

3. Contratos de demanda mínima

Se você está pesquisando um aquecedor de água (ou de outros líquidos) para sua empresa, vale a pena considerar este tópico.

Os famosos contratos de demanda mínima dos fornecedores de gás GLP representam uma armadilha financeira para as empresas consumidoras, visto que possuem uma cláusula que obriga o pagamento de uma quantidade mínima de gás, mesmo que o consumo real seja inferior. Essa condição se torna especialmente problemática quando em períodos que a demanda da empresa consumidora esteja muito baixa por qualquer motivo, já que é obrigada a pagar pela diferença entre o gás utilizado e o mínimo estipulado em contrato, mesmo que essa diferença seja muito grande em determinados meses.

Essa situação gera um desperdício de recursos significativo, já que a empresa não apenas paga por algo que não utiliza efetivamente, mas também é impedida de reduzir seus custos operacionais de acordo com a demanda real.

O fornecimento de pellet não possui contratos.

Essa flexibilidade é uma vantagem significativa para empresas, uma vez que permite ajustar suas compras de acordo com suas necessidades reais.

Além disso, a ausência de um contrato de consumo mínimo oferece liberdade para buscar, a qualquer momento, novos fornecedores que ofereçam os melhores preços e condições no mercado, promovendo a livre concorrência e permitindo que as empresas consumidoras otimizem seus custos operacionais.

4. Sustentabilidade

O gás GLP não é sustentável devido à sua origem não renovável (derivado do petróleo ou gás natural), o que contribui para a escassez desses recursos e impactos ambientais negativos na atmosfera, em virtude de ser um recurso extraído do subsolo e liberado no ar depois de sua queima.

Além de sua combustão gerar um saldo positivo de dióxido de carbono, que agrava o efeito estufa, são liberados outros gases nocivos à natureza, como os óxidos de nitrogênio, um grande contribuinte para a formação de chuvas ácidas.

Ao adotar biomassa (como os pellets) para sistemas de aquecimento, a abordagem torna-se ambientalmente muito mais responsável.

Um dos principais motivos do pellet ser considerado sustentável é devido ao seu ciclo de carbono neutro. Quando queimados para gerar calor (além de liberar uma quantidade muito menor de óxidos de nitrogênio), liberam apenas a quantidade de CO2 equivalente ao carbono previamente capturado pelas árvores durante seus crescimentos, mantendo assim um ciclo de zero emissão de carbono.

Além disso, a biomassa utilizada na produção de pellets é de uma fonte de energia renovável (silvicultura), reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e contribuindo para a redução da emissão de gases do efeito estufa.

Aquecimento a Pellets vs. Painel solar

Para o Lar

Dificilmente você utilizará aquecimento de água solar em uma empresa (por diversos motivos, dentre eles a falta de potência e sazonalidade), então vamos focar apenas no uso para aquecimento de piscinas residenciais.

1. Piscina aquecida mesmo em dias frios

É importante considerar diversos aspectos antes de investir em um sistema de aquecimento de água por painel solar para piscinas, já que esse método apresenta limitações significativas que podem afetar sua utilidade.

Primeiramente, é crucial destacar que o aquecimento de piscinas por painéis solares pode ser extremamente ineficiente durante períodos de dias frios.

Mesmo em condições ideais de sol intenso, a velocidade de aquecimento proporcionada é muito lenta, com um ganho médio de apenas 3 graus Celsius por dia, necessitando de vários dias de sol a fio (e muita reza para o tempo não nublar) para apenas “quebrar o gelo” da piscina. Ruim, não é? E para piorar, lembre-se que a piscina necessita estar coberta durante todos esses dias, caso contrário ela aquecerá tão pouco que você mal notará diferença no termômetro.

Já um aquecedor de água a pellet, por ser muito mais potente, aquece tranquilamente uma piscina em dias frios.

O nosso aquecedor de água residencial, a H-10 , por exemplo, em 24 horas ganha uma média de 15 graus Célsius em uma piscina de 40 mil litros, isso considerando que ela esteja coberta a noite e descoberta durante o dia. Ou seja, mesmo com a água da piscina gelada, com um dia de trabalho, ela provavelmente já estará pronta para uso.

E vale ressaltar que, diferente do aquecimento solar, a temperatura final da piscina é configurada por você (através do display da H-10), podendo aquece-la apenas o suficiente para “quebrar o gelo” (20°C), ou para obter uma água quentinha (30°C), ou para até mesmo transformar sua piscina em uma grande jacuzzi (38°C), por exemplo.

2. Piscina aquecida mesmo em dias nublados

Caso você já tenha achado pouco um ganho de apenas 3 graus Célsius por dia ensolarado, saiba que em dias nublados ou chuvosos a radiação solar é em média 70% menor, reduzindo o ganho diário de temperatura do aquecimento solar para menos de 1 grau Celsius por dia.

Imagina você tendo que olhar a previsão do tempo para saber se, no churrasco de domingo, seu aquecedor solar irá esquentar a piscina o suficiente para seus amigos e parentes poderem aproveita-la... É um sistema que não se pode contar para todas as ocasiões!

Como mencionado anteriormente, bons aquecedores a pellet são capazes de elevar a temperatura da água da piscina em média 15 graus Celsius por dia, independentemente (é claro) do aparecimento do sol.

Essa capacidade de aquecimento consistente e eficiente torna o sistema de pellet uma escolha sólida para quem busca um aquecimento confiável para sua piscina em qualquer dia.

3. Custo de operação

Para uma piscina residencial, o custo de operação de um painel solar fica algo em torno de R$100,00/mês (basicamente o consumo elétrico da bomba de água), já com um aquecedor a pellet, o custo fica em torno de R$350,00/mês. Aquecimento solar é de fato mais barato que os pellets. Mas o que podemos definir como “aquecimento”, de fato?

Mesmo sendo mais econômico, os painéis solares irão aquecer a água da piscina apenas em dias ensolarados e relativamente quentes (sendo sua temperatura final não controlável), já o aquecimento a pellet entregará uma piscina na temperatura exata que você quiser mesmo em dias nublados ou frios.

O aquecedor solar sempre irá aquecer o máximo possível que o sistema consegue, mesmo que esse máximo não seja o suficiente nem para “quebrar o gelo da água”, caso as condições climáticas não forem favoráveis. Então o custo de R$100,00 por mês será para ter água morna em alguns momentos, e não ter em outros. Não faz sentido pagar caro em uma piscina e instalar um sistema de placas solares que não te permite usufrui-la quando quiser, só para economizar um pouco no fim do mês...

Concluímos que o aquecimento solar é sem dúvidas muito barato de se manter, mas é muito sazonal para ser instalado sem pelo menos um outro sistema de aquecimento complementar.

Aquecimento a Pellets vs. Bomba de calor

Para Empresas

Para o Lar

Toda bomba de calor (trocador de calor), sejam elas residenciais ou industriais, possui dois grandes problemas que faz com que muitas pessoas e empresas desistam desse método de aquecimento após alguns meses de uso: Sua perda gradual de potência na medida que a temperatura ambiente diminui e sua lenta velocidade de aquecimento.
Estes pontos serão abordados no tópico 2 e 3, mas antes, vamos apresentar um ponto positivo: Seu baixo custo de operação.

1. Custo de operação

As bombas de calor são em média 8% mais econômicas que os pellets. Veja os comparativos:

Para o Lar

Vamos supor que você precise aquecer uma piscina interna de 50.000L a 29°C, 3 chuveiros e mais 3 torneiras através de um boiler aquecido a 50ºC. Considerando uma temperatura externa de 15ºC:

Isso é o que você gastará utilizando a bomba

Isso é o que você gastará utilizando o Pellet

*valores podem variar conforme data e local.

R$

535,80

/mês

*valores podem variar conforme data e local.

R$

581,45

/mês

Aquecedor | O aquecedor movido a pellet que foi usado como base de cálculo, é o modelo H-10 da Kalorie.

Para Empresas

Vamos supor que você precise de um aquecedor com potência de 65kw trabalhando a 100% de potência por 10 horas ao dia em um período de 30 dias. Considerando uma temperatura externa de 7°C:

Isso é o que você gastará utilizando a bomba

Isso é o que você gastará utilizando o Pellet

*valores podem variar conforme data e local.

*COP (Coefficient of Performance) de 3,3 pela norma européia EN 14511

R$

4.120,19

/mês

2. Queda de potência de aquecimento

As bombas de calor são dispositivos que transferem calor de um ambiente para outro, utilizando um ciclo de compressão e expansão de um fluido refrigerante. Elas são amplamente utilizadas para aquecer água em residências e indústrias devido à sua eficiência energética alta em dias quentes.

No entanto, a potência desse tipo de equipamento sofre uma queda significativa em dias frios. Isso ocorre porque a eficiência de uma bomba de calor está intimamente ligada à diferença de temperatura entre o ambiente externo e a água que se deseja aquecer.
Ou seja, como a quantidade de calor disponível no ar diminui conforme a temperatura externa diminui, dias frios dificultam o trabalho do aquecedor, podendo se tornar incapaz de fornecer aquecimento suficiente, uma vez que o calor disponível no ar é muito limitado para atender à demanda de aquecimento da água.

Dessa forma torna-se um método que, quanto mais potência de aquecimento se necessita (com a chegada dos dias frios e consequentemente a queda da temperatura da água), menor potência de aquecimento a bomba de calor consegue entregar.

Gráfico de eficiência

Gráfico de eficiência

Bomba de calor

Legenda

Potência Bomba de calor

Demanda de aquecimento

Nota-se que em determinadas temperaturas, a bomba de calor não consegue aquecer.

Já um sistema de aquecimento a combustão, como os pellets, mantém uma potência constante em qualquer temperatura ambiente, já que não depende do ar para extrair calor, mas sim da queima do combustível. Isso garante um fornecimento contínuo e eficaz de água quente, sem quedas de eficiência. É por isso que é tão comum proprietários de bombas de calor migrarem para (ou complementarem com) os métodos de aquecimento a pellet, a lenha, ou a gás GLP, já que necessitam de um aquecimento constante mesmo em dias frios.

Gráfico de eficiência

Gráfico de eficiência

Aquecedor a pellets

Legenda

Potência aquecedor a pellets

Demanda de aquecimento

A potência do aquecedor a pellets não decai conforme a baixa da temperatura.

3. Velocidade de aquecimento

Para uma piscina de 40.000 L com capa térmica.

Essa é a velocidade utilizando a bomba

Essa é a velocidade utilizando o Pellet

Ganho médio de apenas 1 grau a cada 4 horas.

Ganho médio de até 7 graus a cada 4 horas.

Enquanto o aquecimento por bomba de calor (trocador de calor) requer, na maioria dos casos, a antecipação de ligar dias antes para atingir a temperatura alvo no(s) reservatório(s) de água, o aquecedor a pellet é capaz de aquecer a água até sete vezes mais rápido que uma bomba de calor na mesma faixa de preço, sendo possível, muitas vezes, desfrutar do que se deseja aquecer no mesmo dia em que é ativado.

Escrevemos este tópico, pois apesar dos comerciantes de bombas de calor recomendarem manter o equipamento sempre ligado, sabemos que há casos nos quais se necessita de aquecimento esporádico (como em uma piscina com pouco uso), não valendo a pena, em termos de custo, manter o aquecedor sempre ligado. Nestes casos, um aquecimento muito lento é um incomodo a mais para quem utiliza bomba de calor.

Aquecimento a Pellets vs. Lenha

Para Empresas

Para o Lar

A lenha é mais econômica que o Pellet?

Matematicamente, a lenha possui um custo 14,7% menor que o Pellet.
Veja a comparação para o uso residencial e para o uso industrial:

Para o Lar

Vamos supor que você precise aquecer uma piscina interna de 50.000L a 29°C, 3 chuveiros e mais 3 torneiras através de um boiler aquecido a 50ºC. Considerando uma temperatura externa de 15ºC:

Isso é o que você gastará utilizando a lenha

Isso é o que você gastará utilizando o Pellet

*valores podem variar conforme data e local.

R$

495,55

/mês

*valores podem variar conforme data e local.

R$

581,45

/mês

No entanto, os fabricantes de aquecedores a lenha te mostram apenas a economia.

Eles escondem todo o trabalho, incômodo e chatice que vão cercar você, quando precisar simplesmente aquecer sua piscina em um dia de lazer com a família e amigos. Vejamos o que eles escondem:

Trabalho adicional

Abastecer a

cada 40 minutos

Estoque enorme,

sujo e bagunçado

Vale a pena não estar no momento presente com a família e os filhos, só para economizar 100 reais?

Os aquecedores a lenha necessitam de atenção contínua se você quiser manter sua piscina aquecida.

Além de que você precisa abastecer na medida correta, para não ultrapassar e nem decair a temperatura.

A lenha vai criar uma constante sujeira em sua casa. O enorme estoque vai estar sempre sujo, desorganizado e perigoso.

E não por sua culpa, mas por que não tem como melhorar este cenário.

Além da necessidade de um local muito grande para armazenar o alto volume de lenha exigido, é de extrema dificuldade mantê-lo limpo e organizado.

A lenha por ser muito úmida, suja e criar pequenas frestas escuras entre elas, torna propício a vida de ratos, aranhas e até mesmo escorpiões.

Incômodo incessante

Geração de

fumaça tóxica

Oscilação de

temperatura

Ninguém quer proporcionar um ar tóxico e poluente em troca de uma piscina aquecida, não é?

A umidade na lenha pode ocasionar muita fumaça e se propagar no seu espaço de lazer.

Essa fumaça densa, deixará uma forte camada de fuligem por onde passar, impregnando nos móveis e objetos de sua casa.

Parece que não vale a pena economizar pouco e levar de brinde todos esses problemas…

A lenha deixa a desejar a constância do aquecimento e compromete o conforto de quem utiliza a sua piscina.

Como o abastecimento é manual, possui certa imprecisão. Além de lotes com lenhas verdes e úmidas, ocorrem significativas perdas de poder de aquecimento.

Isso quer dizer que, as variações nos aquecedores a lenha, trazem desconforto até no seu único e principal objetivo: não deixar sua piscina fria.

Para Empresas

Vamos supor que você precise de um aquecedor com potência de 65kw trabalhando a 100% de potência por 10 horas ao dia em um período de 30 dias. Considerando uma temperatura externa de 7°C:

Isso é o que você gastará utilizando a lenha

Isso é o que você gastará utilizando o Pellet

Porém, estas comparações referem-se apenas ao consumo e ao valor do combustível, não entrando na equação custos diretos e indiretos que aquecedores a lenha possuem (nos quais são normalmente ignorados neste tipo de comparação). Veja os custos ocultos por trás de um aquecedor a lenha:

Custos diretos

Mão de obra

100% dedicada

Variações na

qualidade dos lotes

Utilizando a lenha, será necessário contratar um funcionário diurno e noturno para fazer o:

  • Abastecimento a cada 40 minutos;
  • Frequente recolhimento de cinzas;
  • Árdua limpeza semanal;
  • Mediar o alto fluxo de estoque.

+ R$3.000,00/Mês

Lotes contendo lenhas úmidas, verdes e molhadas, irão decair a eficiência da operação.

Alto consumo no mês

Custos indiretos

Geração de

fumaça

Oscilação de

temperatura

A umidade na lenha pode ocasionar muita fumaça na chaminé.

  • Poluição local;
  • Desconforto de clientes;
  • Processos judicias.

Por imprecisão no abastecimento manual e lotes com lenhas verdes e úmidas, ocorrem significativas perdas de poder de aquecimento.

  • Desconforto de clientes devido à água fria;
  • Dias fechados somente para aquecer;
  • Perda de visitantes frequentes.

= Perca de faturamento

Os tópicos apresentados nos cards "Custos diretos" e "Custos indiretos" são detalhados a seguir:

1. Mão de obra

Vamos comparar um aquecedor a lenha versus uma BP-10 em termos de tarefas diárias:

Alimentação do equipamento

Como todo proprietário de aquecedor a lenha pode confirmar, se colocarmos na ponta do lápis apenas a mão de obra necessária para manter um equipamento desse tipo funcionando, passa facilmente dos R$3.000,00 ao mês, visto que a alimentação de um aquecedor a lenha precisa ser feita de forma braçal a cada 40 minutos (em média), necessitando, dessa forma, de no mínimo um funcionário diurno e um funcionário noturno voltados para a alimentação do equipamento.

A alimentação do nosso aquecedor a pellets é a cada 9 horas (em média), ou seja, além do operador diurno ficar livre para realizar outras atividades, não precisará de um operador noturno responsável pelo aquecedor de água.

Recolhimento de cinzas

O recolhimento das cinzas é de forma suja e manual. A limpeza das cinzas de um aquecedor a lenha costuma ser a cada 5 horas devido à alta geração de resíduos na queima da madeira (cerca de 2% do seu peso inicial).

Normalmente as cinzas precisam ser retiradas de baixo da câmara de combustão e depositadas em um recipiente (como um balde) de forma manual com uma pá, ou seja, além de ser um processo que causa muita sujeira em volta do aquecedor, toma muito tempo do operador em cada sessão de recolhimento de cinzas.

O recolhimento das cinzas da câmara de combustão da BP-10 para a caixa de cinzas é realizado de forma 100% automática por fusos giratórios, além de que o tempo para enche-la é muito maior (em torno de 2 dias) pelos seguintes motivos:

Como o equipamento possui um sistema de engrenagens e fusos que abastece a caixa de cinzas de baixo pra cima, possibilita acopla-la externamente ao aquecedor, tornando-a muito volumosa. Com ela cheia, basta remove-la por inteiro e inserir uma vazia, não precisando nem desligar o aquecedor no processo. Dessa forma, o armazenamento de cinzas é muito maior do que se fossem armazenadas junto à câmara de combustão, como é na grande maioria dos aquecedores a lenha e até mesmo na maioria dos aquecedores a pellet econtrados no mercado.

As cinzas representam apenas 1% do peso dos pellets, gerando aproximadamente metade de resíduos que a lenha.

Já o nosso aquecedor residencial foi feito para ser tão prático que sua caixa de cinzas foi feita para raramente ser limpa, já que boa parte das cinzas são expelidas pela chaminé junto com a fumaça.

Limpeza interna

A limpeza da fuligem interna de um equipamento a lenha, na qual geralmente tem que ser feita toda semana, é realizada de forma suja e demorada, levando cerca de 2 horas para concluir todo o processo.

Caso não seja feita, a eficiência energética cairá drasticamente.

A limpeza da fuligem interna do equipamento é realizada automaticamente por meio de uma simples alavanca (sistema Easy Clean), levando apenas 15 segundos por limpeza.

Dessa forma, o aquecedor sempre trabalhará com sua eficiência máxima, sem tomar muito tempo do operador.

Já no nosso aquecedor residencial (H-10), a limpeza é realizada automaticamente por meio de um motor elétrico, tornando o processo 100% automatizado.

Alto fluxo de estoque

Como a lenha precisa de mais material para gerar o mesmo aquecimento que os pellets e não há uma padronização no formato de cada uma delas, ocupa um grande volume de espaço ao ser estocada. Este grande remanejamento de material costuma demandar bastante tempo do operador.

Por serem ensacados e padronizados, os pellets possibilitam uma boa organização e controle de limpeza em seu armazenamento. Ocupando um volume consideravelmente menor em relação à lenha, seu remanejamento demanda menos tempo.

2. Variações de lotes

Quando recebemos uma compra fora do padrão esperado, além de gerar muita frustração, pode gerar também custos adicionais. Veja a importância de lotes padronizados:

Qualidade do combustível

Ao adquirir lotes de lenha, é comum encontrar diferentes qualidades de madeira, incluindo lenhas verdes e/ou com alto teor de umidade.

Um dos principais problemas das lenhas úmidas é a perda de eficiência do aquecedor, gerando a necessidade de aumentar a alimentação da caldeira para ter um rendimento próximo ao com lenhas secas.

Os pellets de madeira, por sua vez, são produzidos de forma industrializada e passam por um rigoroso processo de compactação e secagem em estufas controladas.

Isso resulta em um produto final sempre muito seco (geralmente com umidade abaixo de 10%) o que garante uma queima eficiente e constante, sem oscilações na eficiência do equipamento.

Logística de armazenamento

Como as lenhas não vem do fornecedor com o mesmo tamanho e nem embaladas, o seu armazenamento normalmente é desorganizado, sujo (serragens e lascas de madeira no chão) e ocupa um volume grande de espaço.

Sem contar nos vãos entre as lenhas armazenadas, que podem vir a servir de abrigo para insetos, aracnídeos e roedores.

Os pellets são fornecidos ensacados e padronizados, o que torna seu armazenamento limpo e otimizado, ocupando um volume menor de espaço.

3. Fumaça

Outro grande problema das lenhas verdes ou úmidas é que, ao serem queimadas, liberam uma quantidade muito grande de fumaça pela chaminé e em volta do aquecedor.

Isso ocorre devido ao excesso da presença de moléculas de H2O (água) na madeira, que precisam ser evaporadas antes que a combustão propriamente dita ocorra, impedindo que seja realizada corretamente. Além da fumaça causar desconforto às pessoas próximas ao aquecedor de água, pode virar um grande problema quando os vizinhos passam a se incomodar também.

Nós da Kalorie, por exemplo, já vendemos a BP-10 para clientes que estavam sendo processados judicialmente pelos vizinhos por conta da fumaça emitida dos seus aquecedores a lenha, já que essa fumaça, além de incomodar a vizinhança, trazia consigo cinzas que se depositavam nas varandas e janelas próximas.

Como citamos no tópico acima, os pellets são por padrão muito secos. Isso faz com que sua queima gere uma quantidade zero de fumaça na maior parte do tempo.

Quando não é uma emissão zero, oscila para uma emissão muito leve de fumaça pela chaminé (continuando com zero emissão em volta do aquecedor).

Esta emissão de fumaça é tão leve que se dissipa logo após sair da chaminé, não causando desconforto nenhum às pessoas em volta, e não carregando consigo cinzas que se depositarão em lugares indevidos.

Secas ou úmidas, o processo de combustão da lenha é sempre incompleto. Isso não só gera fumaça, mas também libera substâncias nocivas ao meio ambiente, à saúde humana e à saúde animal, como o monóxido de carbono (CO) e partículas em suspensão.

Ao adotar os pellets para sistemas de aquecimento, a abordagem torna-se ambientalmente muito mais responsável. Além de liberar uma quantidade muito menor que a lenha de monóxido de carbono (por ser muito seco), um dos principais motivos do pellet ser considerado sustentável é devido ao seu ciclo de carbono neutro.

Quando queimados para gerar calor, liberam apenas a quantidade de CO e CO2 equivalente ao carbono previamente capturado pelas árvores durante seus crescimentos, mantendo assim um ciclo de zero emissão de carbono.

Além disso, a maior parte da matéria prima utilizada para a fabricação de pellets vem dos restos da indústria madeireira, não dependendo de desmatamentos para se manter no mercado (já que essa indústria geralmente utiliza o processo de silvicultura).

4. Oscilações de temperatura

Ao usar aquecimento a lenha, manter um controle preciso da temperatura em um reservatório é algo desafiador devido à natureza manual e imprecisa da alimentação do aquecedor, no qual normalmente depende da habilidade do operador em regular o fluxo de combustível e o fluxo de ar, o que pode resultar em variações significativas na temperatura da água (ou outro líquido) ao longo do tempo.

Para exemplificar, nós já realizamos a venda de uma BP-10 para um clube de lazer que alegava ser rotineira uma variação de 5 graus em sua piscina semiolímpica, visto tamanha imprecisão do aquecedor a lenha!

Já sabemos que a precisão do controle de temperatura é muito maior com pellets se comparado com a lenha, já que o nosso equipamento injeta exatamente as quantidades de material e ar necessárias para manter uma variação de temperatura de 1 grau Celsius*.

Dessa forma, além de se obter uma temperatura estável durante todo tempo, é usado apenas a quantidade de pellets necessária, não ocorrendo desperdícios por aquecimento maior do que o objetivo, como ocorre nos aquecedores a lenha.

*Na verdade, o tanto que precisa diminuir a temperatura do reservatório para o aquecedor Kalorie reaquecer a água (ou outro líquido) pode ser configurado por você através do display, sendo 1°C a menor variação.

Conclusão

Em resumo, embora o aquecimento a lenha inicialmente pareça 17,32% mais econômico que os pellets, essa economia é ilusória devido aos custos adicionais significativos, como mão de obra intensiva (alimentação e limpeza do equipamento), lotes fora de padrão (lenhas verdes ou molhadas) e inconveniências devido à fumaça e oscilações de temperatura. Em contrapartida, os pellets oferecem uma solução mais prática, limpa e econômica a longo prazo, tornando-se a escolha preferencial para sistemas de aquecimento.

Aquecimento a Pellets vs. Resistência elétrica

Para o Lar

1. Economia

No uso para aquecimento de piscina, o pellet é em média 92% mais econômico que uma resistência elétrica.

Para ficar mais claro, vamos supor que você precise de um aquecedor para aquecer uma piscina de 50.000 L, 3 chuveiros e mais 3 torneiras.

Isso é o que você gastará utilizando a resistência elétrica

Isso é o que você gastará utilizando o Pellet

R$

4.300,00

/mês

R$

357,34

/mês

Para sermos justos, vale ressaltar que o aquecimento por resistência elétrica tem um custo de aquisição muito baixo, mas também um custo de operação muito alto.

O objetivo desse método é atender piscinas muito pequenas (até 7.000L) com uso muito esporádico (pouquíssimas vezes no ano).

Ou seja, nesse cenário em específico podemos dizer que vale sim a pena utilizar a resistência elétrica, mesmo com o custo altíssimo por aquecimento, em virtude justamente do seu custo de aquisição baixo e de ser usada com frequência muito baixa.

Dessa forma, aquecedores de água a pellet não se enquadra como concorrente direto dos aquecedores de água por resistência elétrica, já que os pellets têm como público-alvo pessoas que utilizariam a piscina com uma frequência maior.

Se formos estipular um número baseado na média aproximada de tamanhos das piscinas residenciais e temperaturas de água ao longo do ano, diríamos que, se o morador utilizar a piscina mais de 5 vezes no ano, já valeria a pena adquirir aquecimento a pellet.

Veja a frustração real de uma pessoa que instalou um aquecedor elétrico em uma piscina maior que 7 mil litros com uso frequente. Com uma semana de uso, a conta elétrica atingiu incríveis R$2.000,00:

Vídeo do canal do Youtube “Tio Ênio” – “FALANDO SOBRE O CONSUMO AQUECEDOR ELÉTRICO PARA PISCINA”

Aquecimento a Pellets vs. Diesel

Para Empresas

O uso de diesel para aquecimento de água ou outros líquidos (em clubes, hotéis, indústrias, hospitais, etc.) é uma prática que está gradualmente caindo em desuso devido a sua natureza custosa e altamente poluente.

Esses sistemas, embora tenham sido amplamente utilizados no passado, apresentam desvantagens significativas que têm levado muitos consumidores a buscar alternativas mais sustentáveis e econômicas.

1. Economia

No uso para aquecimento de água ou outros líquidos, o pellet é em média 60% mais econômico que o diesel.

Para ficar mais claro, vamos supor que você precise de um aquecedor com potência de 65kw (equivalente a aquecer 400.000 litros), trabalhando 10 horas p/dia em um período de 30 dias.

Isso é o que você gastará utilizando o diesel

Isso é o que você gastará utilizando o Pellet

*valores podem variar conforme data e local.

R$

13.353,10

/mês

*valores podem variar conforme data e local.

R$

5.400,00

/mês

O diesel, quando usado para aquecimento industrial, tem o custo mais elevado em comparação com as outras opções não renováveis, sendo elas o gás natural (GN) e o gás liquefeito de petróleo (GLP), que já são caras devido seus complexos processos de produção.

Além do aquecimento a diesel ser a escolha mais dispendiosa dos três, os custos de manutenção também tendem a ser os mais elevados devido à complexidade e ao maior desgaste desse tipo de equipamento.

Já o pellet de madeira tem um custo muito baixo devido ao seu processo de produção utilizar principalmente restos da indústria madeireira, como serragem e cavacos de madeira.

Esses resíduos, que de outra forma seriam descartados, são compactados e transformados em pellets por meio de prensagem e secagem, resultando em um produto eficiente e super econômico para uso como combustível em sistemas de aquecimento.

2. Sustentabilidade

Um dos principais pontos negativos do uso de aquecedores a diesel é o seu impacto ambiental extremamente prejudicial.

O diesel é um combustível altamente poluente, pois libera em sua queima uma grande quantidade de substâncias nocivas à atmosfera, como dióxido de enxofre (causando problemas respiratórios e cardiovasculares em humanos e animais) e óxidos de nitrogênio (contribuindo para a formação de chuvas ácidas).

Essas emissões contribuem significativamente para a deterioração da qualidade do ar, além de contribuir para o aquecimento global e a acidificação do meio ambiente.

Em muitos locais, a legislação ambiental já proíbe ou impõe restrições severas ao uso de aquecedores a diesel, em virtude desses impactos negativos citados serem ainda piores em motores fixos (e não em movimento, como caminhões, por exemplo), degradando rapidamente a qualidade do ar nos locais que são instalados.

Ao adotar biomassa (como os pellets) para sistemas de aquecimento, a abordagem torna-se ambientalmente muito mais responsável.

Um dos principais motivos do pellet ser considerado sustentável é devido ao seu ciclo de carbono neutro. Quando queimados para gerar calor (além de liberar uma quantidade muito menor de óxidos de nitrogênio e não liberar dióxido de enxofre), liberam apenas a quantidade de CO2 equivalente ao carbono previamente capturado pelas árvores durante seus crescimentos, mantendo assim um ciclo de zero emissão de carbono.

Além disso, a biomassa utilizada na produção de pellets é de uma fonte de energia renovável (silvicultura), reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e contribuindo para a redução da emissão de gases do efeito estufa.

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